O português Abel Ferreira, do Palmeiras, lidera a lista com 32 meses à frente do clube
Por Gabriel Gozzoli
Nos últimos anos, o futebol brasileiro vem se caracterizando por apresentar o costume dos clubes em não prolongar o trabalho de seus respectivos treinadores por muito tempo, principalmente na Série A do Campeonato Brasileiro.
Os diretores e dirigentes das principais equipes do Brasil não esperam nem o contratado dar continuidade ao projeto, que nem é feito na maioria dos clubes europeus, como é o caso do Pep Guardiola que está no Manchester City há 7 anos. Aqui, se o comandante não apresenta resultado rápido, ele é demitido rapidamente, e com isso, fica sempre neste processo de adesão e recisão de contrato.
Na divisão de elite do Brasileirão contamos com somente 4 técnicos que estão sob o comando da mesma equipe há mais de um ano. São eles: Abel Ferreira do Palmeiras (32 meses), Juan Pablo Vojvoda (26 meses), Vagner Mancini do América Mineiro (15 meses) e Fernando Diniz do Fluminense (14 meses).
Treinadores há mais tempo no cargo entre os clubes da Série A do Brasileirão:
- Abel Ferreira (Palmeiras) – 32 meses
- Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza) – 26 meses
- Vagner Mancini (América-MG) – 15 meses
- Fernando Diniz (Fluminense) – 14 meses
- Renato Gaúcho (Grêmio) – 10 meses
- Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino) – 6 meses
- Reanto Paiva (Bahia) – 6 meses
- Pepa (Cruzeiro) – 3 meses
- Sampaoili (Flamengo) – 3 meses
- Dorival (São Paulo) – 3 meses
Notamos que além dos treinadores citados que estão nos cargos há mais de um ano, temos apenas mais 4 profissionais desta área que ainda estão trabalhando em seus times, desde que a competição de 2023 se iniciou. Veja quais são os nomes abaixo.
Clubes que não trocaram de técnico no Brasileirão 2023:
- América-MG (Vágner Mancini
) - Bahia (Renato Paiva
) - Fluminense (Fernando Diniz )
- Fortaleza (Juan Pablo Vojvoda
) - Grêmio (Renato Gaúcho)
- Palmeiras (Abel Ferreira)
- Red Bull Bragantino (Pedro Caixinha)
- Cruzeiro (Pepa)
Vale lembrar que tivemos casos de times que substituíram os seus comandantes com menos de um mês de cargo, como o Corinthians que demitiu o Cuca, com apenas uma semana de no Timão, mas este caso foi por pressão da torcida, pelo caso de estupro.
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